A coluna vertebral é uma das estruturas mais importantes do corpo humano. Responsável por sustentar o peso do corpo, proteger a medula espinhal e permitir os movimentos, ela está sujeita a diversas condições que podem causar dor, limitação funcional e impactar diretamente a qualidade de vida.
As doenças da coluna são comuns e surgem em qualquer fase da vida, sendo ainda mais frequentes com o avanço da idade.
Neste artigo, você vai entender quais são os principais fatores que causam problemas na coluna, os sintomas mais frequentes, como a ressonância magnética é utilizada para diagnóstico!
Principais causas de doenças na coluna
Má postura e sedentarismo
A má postura no dia a dia é uma das causas mais recorrentes de dores na coluna. Ficar horas sentado de forma inadequada, curvar-se ao usar o celular ou carregar peso de forma errada sobrecarrega a coluna, especialmente a região cervical e lombar.
Além disso, o sedentarismo contribui para o enfraquecimento da musculatura que sustenta a coluna, aumentando o risco de lesões e dores.
Envelhecimento natural
Com o passar dos anos, é comum o surgimento de desgaste nos discos intervertebrais, responsáveis por amortecer os impactos entre as vértebras.
Dessa forma, leva à degeneração discal, hérnias de disco e artroses, resultando em dor crônica, inflamação e redução da mobilidade.
Traumas e acidentes
Quedas, batidas ou acidentes de trânsito podem causar lesões nas vértebras, nos discos e na medula espinhal. Fraturas, compressões ou desalinhamentos da coluna são comuns nesses casos e exigem avaliação imediata por imagem.
Excesso de esforço físico
Trabalhos repetitivos, levantamento de peso de forma inadequada ou excesso de atividade física sem preparo também são fatores de risco. Movimentos bruscos podem ocasionar lesões musculares, deslocamentos vertebrais e rupturas de disco.
Doenças inflamatórias e autoimunes
Condições como espondilite anquilosante, artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias autoimunes podem afetar diretamente as articulações da coluna, provocando dor, rigidez e alterações estruturais progressivas.
Fatores genéticos
Algumas pessoas têm predisposição genética para doenças na coluna, como escoliose, má formação vertebral ou propensão à degeneração precoce dos discos. O histórico familiar pode ser determinante para a prevenção e acompanhamento.
Sintomas mais comuns de problemas na coluna
Os sintomas variam conforme a região afetada da coluna — cervical, torácica ou lombar — e a gravidade da condição. No entanto, os mais frequentes incluem:
- Dor nas costas: Pode ser localizada ou irradiada, de leve a intensa.
- Dor no pescoço: Muitas vezes associada a rigidez e limitação de movimento.
- Formigamento ou dormência: Principalmente nos braços ou pernas, indicando compressão nervosa.
- Fraqueza muscular: Dificuldade para sustentar peso, caminhar ou movimentar membros.
- Irradiação da dor: Para glúteos, coxas, panturrilhas ou ombros, dependendo da área afetada.
- Perda de equilíbrio: Alterações na marcha e sensação de instabilidade.
- Limitação funcional: Dificuldade para se levantar, sentar ou carregar objetos.
Como a ressonância magnética ajuda no diagnóstico
A ressonância magnética (RM) é um dos exames mais eficazes e completos para avaliação da coluna vertebral.
Diferente da tomografia ou do raio-X, a RM não utiliza radiação ionizante e é capaz de gerar imagens detalhadas dos discos intervertebrais, medula espinhal, ligamentos, músculos e nervos.
Entre os principais problemas identificados pela ressonância magnética estão:
Hérnia de disco
A RM permite visualizar o deslocamento do disco intervertebral, que pode comprimir raízes nervosas e causar dor irradiada (ciática, por exemplo).
Protusão discal
É o estágio inicial da hérnia, quando o disco começa a se deformar sem extravasar o conteúdo gelatinoso. O exame ajuda a monitorar a evolução e planejar o tratamento.
Estenose do canal medular
A redução do espaço por onde passa a medula espinhal ou as raízes nervosas pode causar dor, formigamento e fraqueza. A ressonância mostra com clareza o grau de compressão.
Inflamações e infecções
Condições como osteomielite, espondilite e abscessos paravertebrais são identificados com precisão pela RM, o que auxilia na escolha da terapia adequada.
Tumores e metástases
A ressonância é indicada para investigação de massas na coluna, sejam elas benignas ou malignas. O exame permite identificar a localização, extensão e possível invasão de estruturas próximas.
Fraturas ocultas
Fraturas por estresse, comuns em idosos ou em atletas, podem não aparecer em outros exames, mas são detectáveis pela RM.
Além do diagnóstico, a ressonância também é útil no acompanhamento de tratamentos clínicos ou cirúrgicos, permitindo avaliar a evolução da doença e a resposta terapêutica.
Quando procurar um médico?
Dores constantes, progressivas, que não melhoram com repouso ou que vêm acompanhadas de sintomas neurológicos devem ser investigadas o quanto antes.
O diagnóstico precoce evita o agravamento da condição e aumenta as chances de controle ou cura.
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