No Brasil, esse processo se dá pela Coordenação de Classificação Indicativa (Cocind), um órgão do Ministério da Justiça. Todo filme que chega ao Brasil passa pela vistoria deles, e a partir dali, decide-se se será necessário censurar algo, ou realizar a classificação indicativa. A maior classificação etária do sistema brasileiro é a de 18 anos, que indica necessidade da maioridade para se expor a tal produto.
Além disso, as classificações são acompanhadas por uma espécie de “selo” e também material gráfico para ajudar o espectador a identificar rapidamente a classificação de um filme, assim como também entender os motivos que o levaram a receber essa classificação. Assim como no caso das descrições, esse material aparece nos pôsteres, trailers, material de divulgação de uma produção, assim como nas capas de todas as suas mídias físicas lançadas em home video, tais como, DVD, BluRays e etc. Historicamente falando, essa classificação existe desde que esse sistema da Motion Picture Association foi implantado.
A importância do roteiro nos filmes de ação
Isso se deve ao fato de tais filmes serem restritos, nas entradas, para o grande público. Sexo explícito e fetiches - como incesto, sexo grupal e sadomasoquismo - são motivos para a classificação, bem como apologia ao uso de drogas ilícitas. Relações sexuais implícitas, porém intensas, produção, tráfico e consumo de drogas ilícitas também são motivos para essa classificação.
Enfim, deixar claro para o público como que cada filme é classificado e o que exatamente (e com detalhes) é levado em conta na hora de se classificar uma produção. Por tudo isso, normalmente, somente filmes independentes, de caráter mais artístico e com orçamentos modestos conseguem ser financeiramente viáveis carregando uma classificação NC-17. Muitos filmes artísticos europeus conseguem ser comercialmente viáveis nos Estados Unidos, mesmo sendo classificados como NC-17, devido a seu custo baixo e o forte apelo exercido pela fama de seus diretores. Exemplos recentes são as obras, Má Educação (2004), de Pedro Almodóvar e Os Sonhadores (2003), de Bernardo Bertolucci. A decisão causou polêmica na ocasião e levantou suspeitas de favorecimento aos grandes estúdios.
Quando foi criado o sistema de classificações?
Explorar os gêneros cinematográficos é uma jornada fascinante que permite ao público entender melhor o cinema e a si mesmo. Desde a adrenalina dos filmes de ação até a introspecção dos dramas, cada gênero oferece uma experiência única e enriquecedora. Os filmes de ação geralmente recebem uma recepção mista por parte da crítica especializada. Alguns críticos consideram esses filmes como meros produtos de entretenimento, sem grande valor artístico.
Filmes classificados como PG-13 podem conter cenas de violência intensa, mas elas não podem ser, ao mesmo tempo, realísticas e extremas ou persistentes. Linguajar mais forte, incluindo linguagem chula, de baixo calão e palavrões de natureza sexual são permitidos, mas de forma limitada. Reza a lenda em Hollywood, que a palavra “fuck” (palavrão muito comum na língua inglesa e que pode significar “caralho”, “porra”, “foder”, etc.) só pode aparecer uma vez em um filme que queira receber essa classificação. Não é que não seja recomendado para menores e que os pais podem levar pra assistir, se quiserem.
No entanto, nessa seção, traremos de forma resumida algumas das principais críticas que esse sistema sofre. No entanto, isso não significa que o sistema da MPA seja desprovido de poder ou que ela não exerça influência sobre a indústria cinematográfica norte-americana. Na verdade, pelo contrário, esse sistema tem forte influência e muito poder em Hollywood. Em 1990, uma nova mudança importante aconteceu no sistema de classificação da Motion Picture Association of America. Isso aconteceu porque, o X havia ganhado uma “má fama” e estava irremediavelmente associada a indústria pornográfica, prejudicando assim, ainda mais, produções não-pornográficas que recebiam essa classificação.
Qual é o significado do termo clássico?
Essa classificação é, em alguma medida, parecida com as classificações “10 anos” e “12 anos” que existem no Brasil. Um exemplo notável de reclassificação devido à pressão da opinião pública no Brasil ocorreu com o filme “Bacurau”. Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, “Bacurau” foi originalmente recebeu a classificação de “18 anos”, devido às cenas de violência e linguagem forte. As crianças de 10 (dez) anos ou mais podem assistir a filmes com classificação igual ou inferior a sua idade sem necessidade de acompanhamento dos pais/responsáveis ou autorização.
Entre os exemplos apontados estão as animações O Corcunda de Notre Dame (1996) e Carros 2 (2011), que possuiriam padrões de violência mais alto que o esperado para esse tipo de filme, mas que foram classificados como G. Enquando que filmes familiares, como Frozen (2013) e Procurando Dory (2016) receberam uma classificação PG. A partir dos anos 2000, as descrições que acompanhavam os filmes classificados como “R”, passaram também a acompanhar todas as outras classificações, com exceção da “G”. Isso porque, essa última é classificação mais “baixa”, da MPAA e, portanto, filmes que recebem ela podem ser vistos por todos os públicos sem restrições. Dessa forma, a falta de restrição também torna inútil alguma explicação sobre uma eventual restrição inexistente.
Filmes com classificação indicativa de até 16 (dezesseis) anos, a entrada é permitida para menores de qualquer idade desde que estejam de acordo com os itens 1 e 2. Não sendo permitida aos menores de 16 (dezesseis) anos, em hipótese alguma, a entrada em filmes de classificação de 18 (dezoito) anos, vide item 4. Não sendo permitida, em hipótese alguma, a entrada em filmes de classificação de 18 (dezoito) anos.
Por isso também, são raríssimas as ocasiões em que os grandes estúdios estão dispostos a investir quantias significativas em filmes eppi cinema que iram, eventualmente, receber essa classificação. Esse é um dos principais componentes do sistema de avaliação da Motion Picture Association e, por isso também, um dos que mais fortemente afetam a classificação dos filmes. Algum nível de violência é aceito em todas as classificações, até mesmo na G, cujos filmes, em tese, são adequados para pessoas de todas as idades. Contudo, no caso dos filmes classificados como G, a violência deve estar em níveis bastante baixos. Teoricamente, qualquer violência um pouco mais escancarada, já faria a produção ser classificada como PG.
Se a violência mostrada em cena for considerada “intensa” pelo MPA, o filme já poderá ser classificado como PG-13. Essa é a segunda classificação mais “alta” do sistema de classificações da Motion Picture Association. Filmes que recebem essa classificação podem conter material considerado “adulto”. Dessa forma, menores de 17 anos só podem entrar em sessões exibindo uma produção que recebeu essa classificação se estiverem acompanhados dos pais ou de um guardião legal adulto. Da mesma forma, os “pais são incentivados a aprender mais sobre o filme antes de levar seus filhos menores com eles” a uma de suas sessões de exibição. Essa é uma classificação intermediária do sistema de classificações da Motion Picture Association e, curiosamente, foi sugerida por Steven Spielberg.
Além disso, para receber essa classificação, a obra não pode conter nenhuma cena que mostre uso de drogas ou substâncias ilegais. Cenas que contenham algum nível de nudez até são toleradas, mas ela deve ser bem breve. Além disso, cenas de sexo também não são aconselhadas aos filmes que querem receber essa classificação.
