Vibradores continuam sendo os queridinhos do público, na liderança absoluta, mas começam a dividir a preferência com os cosméticos sensuais e os masturbadores. A pesquisa identificou um crescimento de 40% na venda de vibradores de alta tecnologia, principalmente com dispositivos e aplicativos que permitam o funcionamento à distância. “O Lush 2, trazido ao Brasil pela Ketter 8, é um exemplo de vibrador teledildonic que apontamos como tendência para 2021”, afirma. Para 28,9% dos empreendedores, a solução foi buscar parcerias com outras empresas.
Quais são as tendências do mercado erótico?
O mercado de produtos eróticos tem crescido de forma acentuada nos últimos anos no Brasil. O setor atingiu a marca de R$ 1,7 bilhões em receitas em 2019, segundo a Abeme. Esse crescimento é atribuído principalmente às vendas on-line, um comportamento do consumidor visto nas estatísticas, já que cerca de 90% das vendas do setor são realizadas pela Internet. Apesar de visualizar a oportunidade, Bessa teve de superar alguns receios antes de abrir a loja. “Produtos relacionados à sexualidade feminina ainda eram um tabu para mim e acredito que para grande parte das mulheres. Além de a sociedade condenar o prazer feminino, a maioria dos sex shops são ambientes pouco convidativos para as mulheres.
Diplomacia Brasileira
“Por estar longe do meu namorado por causa dessa pandemia, eu comecei a comprar mais produtos eróticos on-line, até porque tem muitas marcas fazendo promoção e sorteios incríveis. Eu já tinha comprado três brinquedos e alguns acessórios, mas agora decidi comprar um novo pra ter uma novidade durante esse isolamento. Acho que esse está sendo um momento de tentar relaxar, ficar bem e ter momentos de prazer sozinha”, conta Stephany.
rio grande do sul-estado
Em alguns casos, acabam mudando o ramo da empresa para Moda Íntima. E com o fechamento das lojas físicas, as vendas online foram a única alternativa para estes novos empreendedores venderem seus produtos e atenderem seus clientes da melhor forma. Uma boa análise de concorrência vai ajudar você a entender quais produtos eróticos tem maior saída e como os sex shops trabalham sua comunicação com o cliente. O crescimento do mercado de bem-estar sexual também está associado à chegada desses produtos em grandes marcas de varejo.
A discrição será muito maior, pois o cliente pode fazer o pedido pela própria plataforma. E isso acontece porque as situações têm moldado bastante esse mercado. Antigamente, as pessoas procuravam esse tipo de mercado para adquirir filmes eróticos. E, com a vinda da pandemia, várias pessoas começaram a procurar alguns produtos desse nicho.
Em 2017, ela começou a vender roupas de porta em porta e viajava até a capital paulista para comprar os produtos. Trabalhava como sacoleira, visitava salões e fui conquistando minha clientela”, recorda. Os produtos mais vendidos são o vibrador bullet, o gel vibration de doce de leite e o gel dessensibilizante Cliv Intt. A loja atende a pedidos pelo site e também pelo Instagram e pelo WhatsApp. Para a clientela carioca, a marca entrega os pedidos por um serviço de entrega expressa, ou na porta da boutique.
Administramos diversas operações e uma coisa comum em todos é que todos possuem estratégias imediatas para lidar com cada um desses desafios, em vez de fugir deles. Do lado de fora, é como qualquer negócio normal de comércio eletrônico. Por dentro, está sujeito a altos e baixos, competição acirrada, questões de privacidade e também algumas complicações legais. Logo, você terá que focar na busca de parceiros e também na negociação de preços para conseguir uma boa margem de lucro no seu sex shop.
Além disso, boa parte dos itens vendidos pela Muito Prazer são pensados para ajudar mulheres a lidar com a questão conhecida como gap de orgasmo —o fato de que elas chegam menos ao clímax nas relações do que os homens. Já no primeiro mês da quarentena foram mais de 100, e só têm aumentado. O mercado pinto vibrador está fluindo muito bem”, comemora Bárbara Bastos, sócia da boutique, aberta em 2018. Esse tipo de ação auxilia o consumidor a escolher um de seus produtos e, além disso, tornar esse momento de compra mais leve, divertido e seguro, pois ele terá a certeza de que receberá aquilo que deseja.
Por isso, muitas acabam nunca experimentando os produtos desse nicho”, argumenta. Pelo contrário, a vontade de mudar essa realidade fez com que Bessa fosse adiante com os seus planos. Depois de anos trabalhando como vendedora em lojas de shopping, Rosana Simmi, 38 anos, decidiu empreender e, como sacoleira, percorria os salões de beleza de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, para vender roupas. Administradora de um grupo sobre sexualidade feminina no Facebook, ela investiu R$ 600 para incluir produtos eróticos no portfólio da loja.
Descubra como superar desafios regulatórios, entender o comportamento do consumidor e adaptar produtos localmente para garantir o sucesso da sua empresa em mercados internacionais. Não faltam pessoas que começam a julgá-lo quando você entra em uma loja física de brinquedos sexuais. Tudo isso indica que uma loja virtual de sex shop é definitivamente uma forma de encorajar muitas pessoas a pedirem seus brinquedos e acessórios sem serem julgadas.
Para completar, redes sociais como Instagram e Facebook são excelentes canais de venda para produtos eróticos. Os clientes de sex shops são muito abertos a novidades e estão sempre em busca de produtos inovadores. Durante a pandemia do coronavírus, o salto nas vendas do mercado erótico foi de impressionantes 475%, segundo um levantamento das plataformas Zoom e Buscapé publicado na CNN Brasil. Com crescimento anual de 15%, esse setor movimenta 1 bilhão de reais por ano, quantia superior ao faturamento total dos fabricantes de brinquedos � 963 milhões de reais em 2008. Pode-se deduzir que os números reais são mais musculosos, porque os cálculos da Abeme não incluem algumas produtoras de filmes, como a Brasileirinhas – maior do gênero no país. Também não abrangem o dinheiro que circula por motéis e casas noturnas.
O teste se mostrou mais do que viável e, três anos depois, o Donna Intimates, seu sex shop, faturou quase R$ 800 mil. Assim como a Feel, o mercado de sexual wellness – ou bem-estar sexual – é extremamente novo. Embora 2019 tenha tido um crescimento de 8% em relação ao ano anterior – segundo a Abeme (Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico) – 2020 foi o grande ano do setor. Em meio à pandemia, a procura por produtos de sexualidade feminina aumentou expressivamente no Brasil. De acordo com um levantamento feito pelo portal Mercado Erótico, mais de um milhão de vibradores foram vendidos entre março e junho, um volume 50% maior quando comparado à mesma época do ano anterior.
Os números confirmam o crescimento do setor erótico durante a pandemia. O distanciamento social aproximou mais os empreendedores e os consumidores do mercado erótico, que contempla os sex shops. A conclusão faz parte de uma pesquisa realizada e divulgada pelo Portal Mercado Erótico, que acompanha os dados do setor, e revelada com exclusividade a Pequenas Empresas & Grandes Negócios.